Amar em tempos de cólera
11.12.2019-01.02.2020

Amar em tempos de cólera

Angella Conte, Élle de Bernardini, Eduarda Freire, Francisco Hurtz, Giselle Beiguelman, , Gustavo Rezende, Hudinilson Jr., Hugo Lugo, Ismael Nery, , Leonilson, Luisa Malzoni, Lyz Parayzo, Marco Paulo Rolla, Sol Casal, Paulo von Poser, Tales Frey, Verena Smit 11.12.2019-01.02.2020

A Verve encerra seu calendário de 2019 com uma exposição coletiva que se atreve a falar do amor em meio às trevas, com trabalhos dos artistas Angella Conte, Élle de Bernardini, Eduarda Freire, Francisco Hurtz, Giselle Beiguelman, Guilherme Callegari, Gustavo Rezende, Hudinilson Jr., Hugo Lugo, Ismael Nery, João GG, Leonilson, Luisa Malzoni, Lyz Parayzo, Marco Paulo Rolla, Sol Casal, Tales Frey, Paulo von Poser e Verena Smit. Neste diálogo intergeracional, o amor não aparece como uma palavra saciada de clichês, mas como uma sensação aglutinante e diversa, acolhedora às estranhezas e familiaridades da vida. O amor como um vazio livre, preparado para possibilidades de batalha e redenção,  otimismo com gosto de convicção. Numa exposição que pretende apresentar, na diversidade e potência do trabalho de cada um dos dezoito artistas (entre representados e convidados) o amor que sussura a força motora daqueles que vivem em busca de algo. O título, homenagem ao romance “Amor nos tempos do cólera”, do escritor colombiano Gabriel García Marquez, aponta o tempo e território em que esse amor, mais do que nunca, se faz necessário.

Na exposição, um estado de espírito lírico e estático é sugerido, equilibrado na tranquilidade da tumultuada aceitação que baixa entre ciclos, no desejo de apresentar este cuidado de e por quem nos rodeia, atitude que permeia a atuação da galeria desde a sua fundação. Quando se fala de amor, a desistência corre pra longe. O espaço se abre, se amacia, e os males viram cúmplices das impossibilidades, dentro deste fértil território.

O amor pela memória, pela comunicação, pela terra, pela cidade, pelo desejo, pelas falhas, pela origem. Amor cívico amor em busca de um espaço de transformação. E hoje, principalmente, o amor por uma sociedade presente. Que comunga em liberdade artística o aroma de utopia e gosto de uma realidade que se finca na nossa gratidão por ter um espaço e um chão.

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