Alessandro Fracta (Manaus, 1997) entrelaça sua pesquisa às encantarias do rio Miriti, berço da memória ribeirinha de sua família. Estruturas têxteis, foto-performances e bordados serpenteiam as memórias vinculadas aos seus ancestrais mas também coletivizada, pertencentes à cultura popular nortista. A juta – fibra vegetal emblemática na economia regional – e o cipó – técnica artesanal herdada da avó – são reinscritos em uma prática que é tanto estética quanto genealógica. Na série aqui apresentada “Vórtices”, o cipó-titica e a juta materializam fluxos invisíveis entre rios, corpos e temporalidades, simbolizando continuidade, deslocamento e transformações.